A chefe do Governo reuniu hoje a direção do partido para elaborar um "roteiro", que espera que seja rápido.
O secretário-geral do partido, Timo Suslov, explicou que os dirigentes concordam que é melhor "avançar o mais rapidamente possível", com o objetivo de evitar "um período de incerteza".
O partido vai reunir-se novamente no sábado, já com o objetivo de finalizar uma candidatura.
O ministro da Defesa, Hanno Pevkur, que tinha sido apontado como possível candidato, esclareceu hoje que não vai concorrer, numa mensagem publicada no Facebook em que apelava à "estabilidade" do partido e da Estónia.
Pevkur, que aludiu à guerra na Ucrânia, excluiu a possibilidade de uma crise governamental grave e afirmou o seu desejo de continuar como ministro da Defesa no seio da coligação que foi lançada em 2023 e que, em teoria, deverá durar até às eleições de 2027.
O ‘não’ de Pevkur abre caminho à ministra do Clima, Kristen Michal, que confirmou o seu desejo de suceder a Kallas.
"Falei com colegas de todo o país e amanhã [sábado] candidatar-me-ei ao cargo de primeira-ministra pelo Partido Reformista", declarou Michal à estação pública ERR.
No Conselho Europeu de quinta-feira, os líderes da União Europeia (UE) nomearam a primeira-ministra da Estónia para alta representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, mas Kaja Kallas ainda terá de sujeitar-se à votação no Parlamento Europeu.
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