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Furacão Beryl derruba árvores e provoca cortes de energia no México

O furacão Beryl atingiu a cidade turística de Tulum, na península de Yucatán, no México, onde derrubou árvores e provocou cortes de energia ao início da manhã de sexta-feira, após matar pelo menos 11 pessoas na sua passagem pelo Caribe.

Notícias ao Minuto

06:33 - 06/07/24 por Lusa

Mundo Beryl

O furacão atingiu a costa mexicana com uma intensidade de categoria 2, mas enfraqueceu, como se previa, para tempestade tropical à medida que atravessava a península.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA prevê, agora, que o Beryl recupere a força de um furacão assim que ressurgir nas águas quentes do Golfo do México, a partir de onde deve seguir para o norte do país e atingir uma zona perto da fronteira com os EUA que já foi afetada, há poucas semanas, pela tempestade tropical Alberto.

Antes disso, o Beryl causou destruição na Jamaica, São Vicente e Granadias e Barbados, após tornar-se na primeira tempestade de sempre a tornar-se num furacão de categoria 5 no Atlântico.

Três pessoas morreram na Venezuela por causas associadas ao Beryl, mais três em Granada, três em São Vicente e Granadina e duas na Jamaica, disseram as autoridades locais.

No início da semana, o furacão destruiu 95% das casas em duas ilhas de São Vicente e Granadinas, virou barcos de pesca em Barbados e arrancou telhados na Jamaica, onde provocou cortes de energia em mais de 65% da ilha.

O Beryl é o primeiro furacão da temporada no Atlântico e impressionou os especialistas ao ganhar intensidade muito rapidamente durante o fim de semana. Chegou a ser classificado como furacão de categoria 5, o primeiro alguma vez registado pelo serviço meteorológico dos EUA.

Um furacão tão poderoso é extremamente raro no início da temporada de furacões, que vai do início de junho até ao final de novembro.

O Observatório Meteorológico Americano alertou no final de maio que a temporada de 2024 seria extraordinário, com a possibilidade de quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior.

Estas previsões estão relacionadas com o esperado desenvolvimento do fenómeno meteorológico La Niña, bem como com as elevadas temperaturas das águas no Oceano Atlântico, que têm estado em valores recorde há mais de um ano.

Leia Também: Furacão Beryl deixa rasto de destruição na Jamaica e faz mais dois mortos

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