Forças de defesa de Kyiv abatem 13 drones lançados de noite pela Rússia

As forças de defesa aérea ucranianas abateram 13 drones de ataque Shahed lançados de noite pela Rússia, que também atacou a Ucrânia com dois mísseis balísticos Iskander-M, informou hoje o comandante da força aérea ucraniana, tenente-general Mikola Oleshchuk.

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© SERGEY BOBOK/AFP via Getty Images

Lusa
07/07/2024 13:12 ‧ 07/07/2024 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"O inimigo atacou com dois mísseis balísticos Iskander-M e 13 veículos aéreos de ataque não tripulados Shahed-131/136 da região russa de Kursk", escreveu Oleshchuk na sua conta da plataforma Telegram, acrescentando que os drones foram destruídos por unidades de mísseis antiaéreos, grupos de fogo móveis das forças de defesa da Ucrânia e unidades de guerra eletrónica da força aérea sobre as regiões de Kirovograd, Kharkiv, Sumi e Poltava.

O Ministério da Defesa ucraniano adiantou também que a Rússia atacou 83 infraestruturas e 130 povoações em 10 regiões ucranianas no sábado com vários tipos de armas: morteiros, tanques, artilharia, sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, drones, mísseis terra-ar e aviação tática.

Os ataques fizeram mortos e feridos entre a população civil, desconhecendo-se ainda o número de vítimas.

Já os serviços de inteligência ucranianos revelaram hoje ter destruído no sábado duas instalações militares russas na região ocupada de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo um comunicado publicado no Telegram.

Em Deltseve, foi atingido um centro logístico onde as forças russas estavam a armazenar material para tanques e munições, e em Novoluganske foi incendiada uma estação de interferência automatizada russa R-330Zh "Zhitel".

Entretanto, a Rússia assegurou ter tomado mais uma aldeia na região ocupada de Donetsk, com o Ministério da Defesa russo a indicar num comunicado que as forças do exército "libertaram a localidade de Chigari" e que "melhoraram assim a sua situação tática".

O exército russo, que está a aproveitar as dificuldades do exército ucraniano em repor as suas fileiras e em obter mais armas e munições do Ocidente, tem vindo a ganhar terreno há meses. Kiev considera que os piores combates na frente estão atualmente a ter lugar na região de Donetsk.

Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, reiterou a sua exigência de que qualquer paz exigiria uma retirada ucraniana das regiões que a Rússia reivindica como anexadas desde setembro de 2022 (Donetsk, Lugansk, Zaporijjia e Kherson).

Leia Também: Ex-MNE Martins da Cruz prevê cimeira da NATO dominada pela Ucrânia

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