O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, indicou em conferência de imprensa que a reunião, realizada em Washington, contou também com a presença do ministro dos Assuntos Estratégicos israelita, Ron Dermer.
"Falaram sobre alguns dos pontos de discórdia que restam. Tal como o Presidente (dos Estados Unidos, Joe Biden) anunciou na semana passada, chegámos a entendimentos, mas ainda há uma série de questões a resolver", sublinhou.
Miller explicou ainda que têm falado em soluções para minimizar as diferenças entre as partes.
"Falaram sobre o dia seguinte ao conflito e sobre como estabelecer a governação e a segurança em Gaza", acrescentou.
O porta-voz da diplomacia norte-americana frisou também que o secretário de Estado colocou em cima da mesa "a necessidade de resolver questões logísticas que impedem a entrega da ajuda" a quem dela necessita no enclave palestiniano.
Outro dos temas discutidos foram as tensões entre Israel e o Líbano na fronteira, indicou.
O plano apresentado pelos Estados Unidos está dividido em três fases: a primeira propõe a troca de reféns por prisioneiros e um cessar-fogo de curta duração, enquanto a segunda prevê uma "cessação permanente das hostilidades" e a retirada total das forças militares israelitas. Gaza. A terceira e última fase inclui um plano de reconstrução plurianual.
A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque do grupo palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza que provocou mais de 38.600 mortos e a destruição de grande parte das infraestruturas do pequeno enclave palestiniano governado pelo Hamas desde 2007.
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