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Presidente do Chile considera que ameaças de Maduro são inconcebíveis

O Presidente chileno apoiou hoje as declarações do seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, afirmando ser inconcebível o líder venezuelano e recandidato ao cargo presidencial, Nicolás Maduro, ameaçar com "banhos de sangue" se perder as eleições do próximo domingo.

Presidente do Chile considera que ameaças de Maduro são inconcebíveis
Notícias ao Minuto

17:01 - 25/07/24 por Lusa

Mundo Chile

"Concordo e apoio as declarações de Lula: em hipótese alguma se pode ameaçar com banhos de sangue. O que os líderes e os candidatos recebem são banhos de votos e esses banhos de votos representam a soberania popular, que deve ser respeitada", argumentou Gabriel Boric, num encontro com correspondentes estrangeiros.

 

Numa referência ao ato eleitoral de domingo, o líder progressista chileno apelou às autoridades venezuelanas, "para o bem da Venezuela e de toda a América Latina", para seja assegurado "o desenvolvimento normal do processo eleitoral com garantias, especialmente para a oposição, garantindo o respeito irrestrito pelos resultados devidamente acreditados".

Na semana passada, Nicolás Maduro radicalizou o seu discurso político e afirmou que, se não for reeleito nas presidenciais de domingo, o país poderá deparar-se com um banho de sangue.

Na terça-feira, Maduro decidiu contextualizar estas declarações, afirmando que foram uma "reflexão".

"Não disse mentiras, apenas fiz uma reflexão, quem se assustou que tome um chá de camomila porque o povo da Venezuela está curado do seu medo e sabe o que estou a dizer, e na Venezuela triunfará a paz", afirmou.

O Presidente venezuelano respondia às declarações do seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sem o mencionar diretamente, que disse ter ficado assustado quando Maduro afirmou que se perder as eleições de domingo haverá "um banho de sangue", numa tentativa, segundo a oposição, de provocar a abstenção entre os que defendem a sua destituição do poder.

Maduro está na corrida eleitoral para tentar alcançar um novo mandato presidencial de seis anos, que será o seu terceiro.

Mais de 21,6 milhões de venezuelanos são chamados a votar nas presidenciais venezuelanas de domingo, que contam com dez candidatos.

O principal concorrente de Maduro (do Partido Socialista Unido da Venezuela/PSUV) é o opositor Edmundo González Urritia (da Mesa de Unidade Democrática/MUD).

Durante a campanha, que termina hoje oficialmente, cerca de uma centena de opositores foram presos, segundo organizações de direitos humanos.

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