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Chavismo quer garantir continuidade de Maduro no poder na Venezuela

Os simpatizantes do chavismo querem garantir a continuidade do atual Presidente Nicolás Maduro no poder, nas presidenciais de domingo na Venezuela, por considerar que garante a paz e o progresso e representa os interesses reais dos venezuelanos.

Chavismo quer garantir continuidade de Maduro no poder na Venezuela
Notícias ao Minuto

22:40 - 25/07/24 por Lusa

Mundo Venezuela

"No domingo estamos todos convocados para uma grande atividade eleitoral, iremos todos votar e faremos com grande alegria, como nos caracterizamos, nós os venezuelanos, representando a opção do progresso, da paz, sobretudo, sobretudo para manter a paz no nosso país, que é uma das virtudes do nosso Presidente Nicolás Maduro", disse Ricardo Martínez à Lusa durante a marcha de encerramento de campanha do chavismo, em La Campiña, Caracas.

 

Para Ricardo Martínez, da administração de Autonaves Yágua, uma filial da empresa estatal Petróleos da Venezuela, Maduro, "é o Presidente dos trabalhadores, representa precisamente as bases do país, o povo, os verdadeiros interesses dos venezuelanos" ao contrário de outras opções que "representam os interesses do império, das transnacionais e querem privatizar todas as empresas públicas".

"A oposição tem um pacote neoliberal que afetaria todo o país, como já aconteceu no passado (...) Maduro representa a paz, a continuidade, o progresso e tem garantido que apesar de todas as medidas unilaterais (sanções), do bloqueio económico contra o país, temos avançado e recuperado progressivamente", afirmou.

Frisou ainda que há esperança de continuidade do atual governo, e que só o esforço do povo, em união cívico-militar, pode manter a paz e recuperar a economia.

Aleida Ávila, cantautora e intérprete, tem dedicado várias canções para a campanha de Nicolás Maduro, entre elas a do Essequibo, território em disputa com a vizinha Guiana. Diz-se inspirada porque "o povo está com Nicolás Maduro e ele é a esperança para todos, o homem que se mantém firme perante as dificuldades e que tem conduzido a Venezuela".

Acredita que o atual Presidente e candidato à reeleição é um homem de paz, que vai fazer renascer a economia do país e sublinha que tem atendido os anciãos, a saúde da população, os jovens e a educação.

"A Venezuela é uma potência, não nos ajoelhamos, fazemo-nos respeitar. Somos um povo de paz e Nicolás é o homem indicado para conduzir a pátria", frisou, lembrando que nasceram na mesma terra, na paróquia de El Valle.

Frisou ainda que o dia das eleições coincide com o aniversário do nascimento do falecido líder socialista Hugo Chávez (que presidiu o país entre 1999 e 2013), a quem cantarolou perante os microfones de Lusa umas estrofes.

Rosalinda Mendonza, assistente administrativo da Pdvsa, defendeu que no domingo se deve sair em massa para votar, para defender o sufrágio e participar "nesta celebração democrática da participação do povo soberano".

"Temos de garantir a estabilidade, a paz, a prosperidade e o progresso que este governo revolucionário nos tem dado através do Presidente Nicolás Maduro Moros, que apesar de tantas circunstâncias nos tem feito avançar (...)  Ele é um filho digno de Chávez, um patriota, um homem do povo, que sabe o que o povo está a sofrer e que nos dá apoio", disse.

E recordou que durante a pandemia da covid-19 o Governo fez chegar vacinas à Venezuela e batia às portas das pessoas com sacos de comida para que não tivessem de sair.

"Um dos países com menor incidência de mortes foi a Venezuela graças a Nicolás Maduro Moro e à sua grande humanidade. Foi pelo seu grande humanismo que Chávez o escolheu", considerou Mendonza, frisando que o atual Presidente se faz mais forte perante as dificuldades.

Aos venezuelanos diz que o país está a avançar e a progredir. A quem emigrou que não acredite em cantos de sereias.

"Todos os nossos irmãos portugueses, que todos os anos vêm à Venezuela, são bem-vindos (...) aqui temos uma pátria e aqui vos abraçamos e vos esperamos com amor", concluiu.

Leia Também: HRW pede escrutínio "antes, durante e depois" das eleições na Venezuela

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