"Os terroristas do Hezbollah atacaram violentamente e mataram crianças hoje, cujo único crime foi saírem à rua para jogar futebol. Não regressaram", declarou Herzog em comunicado, após a morte de 11 jovens, segundo o último balanço, nos disparos que atingiram a povoação árabe de Majdal Shams, nos Montes Golã, segundo o Exército israelita.
As Forças de Defesa de Israel acusaram o Hezbollah de ser responsável pelos ataques, mas a organização rejeitou já as acusações num comunocado em que afirmou não ter "qualquer ligação com o incidente" e negou "categoricamente todas as falsas alegações".
Segundo o exército israelita, foram enviados para Majdal Shams - uma cidade na fronteira entre o norte de Israel, sul do Líbano e a Jordânia - helicópteros, ambulâncias e unidades móveis de cuidados intensivos.
"Chegámos a um campo de futebol e vimos destruição e objetos em chamas. Os feridos estavam deitados na relva", declarou o socorrista Idan Avshalom, citado num comunicado divulgado pelo serviço de emergência israelita MDA.
"Agentes e especialistas em desativação de bombas da polícia do distrito do norte estão atualmente a proteger a área para evitar qualquer risco adicional para o público", afirmou a polícia num comunicado separado.
O ataque com foguetes ocorreu depois de uma fonte de segurança libanesa ter anunciado que quatro combatentes do movimento islâmico libanês Hezbollah, apoiado pelo Irão, tinham sido mortos por um ataque israelita no sul do Líbano.
O Hezbollah confirmou a morte de quatro dos seus combatentes. O movimento tem trocado tiros com o exército israelita numa base quase diária na zona transfronteiriça desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro.
O Hezbollah afirma que os seus ataques contra Israel têm por objetivo apoiar o seu aliado Hamas e os palestinianos na Faixa de Gaza.
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