"Não há justificação para o terrorismo e todas as indicações são de que os 'rockets' vieram do Hezbollah ou o 'rocket' veio do Hezbollah", disse Blinken após ser questionado numa conferência de imprensa em Tóquio.
De acordo com Israel, um ataque com 'rockets' do Líbano a um campo de futebol na cidade de Majdal Shams matou no sábado 12 jovens, entre os 10 e os 16 anos, e feriu cerca de outros 30.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita estimou que o movimento islamita libanês, apoiado pelo Irão, que nega ser o autor do ataque mortal, "ultrapassou todas as linhas vermelhas" ao disparar "deliberadamente contra civis".
O chefe da diplomacia norte-americana, que se encontra no Japão, salientou que os Estados Unidos apoiam "o direito de Israel de defender os seus cidadãos contra ataques terroristas".
"Estamos determinados a pôr fim ao conflito de Gaza. Durou demasiado tempo e custou demasiadas vidas", disse, assinalando que está em "conversações com o Governo israelita".
"Não queremos que o conflito se agrave. Não queremos que se alargue. Este tem sido um dos nossos objetivos desde o primeiro dia, desde 07 de outubro [de 2023], e vamos continuar a fazê-lo", realçou, acrescentando que "a melhor forma de o conseguir de forma sustentável é conseguir o cessar-fogo".
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