Lagosta, queijo e vinho. Jantar para Carlos III custou 450 mil € a França

O jantar decorreu na mítica Sala de Espelhos do Palácio de Versalhes e contou com a presença de várias celebridades, incluindo o ator Hugh Grant e o músico Mick Jagger. 

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© Christian Liewig - Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto
31/07/2024 10:53 ‧ 31/07/2024 por Notícias ao Minuto

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França

O presidente de França, Emmanuel Macron, recebeu o rei Carlos III e a rainha consorte Camila no Palácio de Versalhes, em Paris, para um jantar luxuoso. Sabe-se agora, segundo um relatório do Tribunal de Contas francês, que a refeição custou cerca de meio milhão de euros. 

 

O relatório anual do Cour des Comptes foi divulgado na segunda-feira e aponta que os gastos do Palácio do Eliseu, residência oficial do presidente francês, ascenderam a 125 milhões de euros e provocaram um défice de 8,3 milhões de euros. 

Uma das maiores despesas remete a 20 de setembro de 2023, quando Macron recebeu os reis de Inglaterra, no âmbito de uma visita de Estado a França de três dias. O jantar decorreu na mítica Sala de Espelhos do Palácio de Versalhes e contou com a presença de várias celebridades, incluindo o ator Hugh Grant e o músico Mick Jagger. 

No evento, os convidados foram brindados com lagosta azul, caranguejo, aves de Bresse e cogumelos gratinados. Segundo a BBC, houve também um prato de queijos - incluindo o francês Comté e o britânico Stichelton blue - e para a sobremesa foram servidos macaroons de rosas, feitos com creme de pétalas de rosa, framboesas e líchias. 

Do total de despesas, o relatório aponta que 165 mil euros foram gastos em catering e outros 40 mil em bebidas.  

Além do jantar para o rei Carlos III, o Eliseu gastou 412 mil euros num banquete para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no Museu do Louvre, em julho de 2023.

O Tribunal de Contas alertou que o Eliseu precisa agora de fazer “esforços significativos para restaurar e manter o equilíbrio financeiro da presidência”, após as despesas terem aumentado 14% em relação ao ano anterior.

Leia Também: França "totalmente empenhada" em "evitar nova escalada" no Médio Oriente

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