Alemanha quer prolongar controlos fronteiriços para combater imigração ilegal

A Alemanha quer prolongar os controlos policiais nas fronteiras alemãs com a Polónia, a República Checa e a Suíça, em vigor desde outubro passado, para combater a imigração irregular, disse hoje a ministra do Interior.

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© Sean Gallup/Getty Images

Lusa
13/08/2024 17:40 ‧ 13/08/2024 por Lusa

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Migrações

"Para mim, os controlos fronteiriços vão manter-se enquanto forem necessários, ou seja, para além de 15 de dezembro, até que a imigração irregular seja significativamente reduzida, e é por isso que vamos continuar até que o novo sistema europeu de asilo tenha efeito", disse a social-democrata Nancy Faeser, aos meios de comunicação social em Görlitz, a cidade mais oriental da Alemanha, na fronteira com a Polónia.

 

Os controlos nas fronteiras com a Suíça, a República Checa e a Polónia têm atualmente como prazo limite o dia 15 de dezembro.

Faeser, que tinha dito antes que não queria mais controlos após o campeonato europeu de futebol, Euro2024, organizado pela Alemanha, recordou que as razões que a levaram a pedir a sua introdução continuam a ser válidas e citou a necessidade de "lutar mais contra o tráfico de seres humanos e reduzir a imigração irregular", que, como frisou, "está a diminuir".

"É uma medida que funciona", disse a ministra do Interior do executivo liderado pelo chanceler Olaf Scholz, destacando que Berlim "teve muitos êxitos na luta contra o tráfico de seres humanos e a imigração irregular", em parte graças à cooperação bem-sucedida com as autoridades de Varsóvia, Praga e Basileia.

Para alargar os controlos fronteiriços atualmente aplicados pelas autoridades alemãs, Faeser necessita, em primeiro lugar, da aprovação do governo de coligação e, em segundo lugar, da aprovação das medidas do executivo alemão pela Comissão Europeia.

Em reação às críticas feitas por um grupo de políticos do partido dos Verdes, que faz parte da coligação governamental alemã, numa carta aberta enviada à Comissão Europeia, Faeser defendeu que os controlos são "de momento, necessários" e sê-lo-ão "enquanto os dados [de migração] se mantiverem tão elevados como agora".

Leia Também: Associações de imigrantes compreendem greve dos funcionários da AIMA

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