Os moradores do condomínio Recanto Florido, em São Paulo, no Brasil, onde caiu o avião que matou 62 pessoas na última sexta-feira, estão a tentar retomar a rotina. Ainda com polícias e peritos no local, de forma a retirar os destroços da aeronave, tem sido difícil esquecer a tragédia.
Ao UOL, José Máximo de Souza, de 67 anos, diz que saiu de casa a correr para tentar ajudar. Mas, após ver a explosão, percebeu que não havia nada a fazer.
"Até agora, não assimilei o que aconteceu. Não estou a conseguir dormir à noite. Nada será como antes", afirma.
Roberto Cardoso, de 71 anos, também estava em casa no momento do acidente. "O avião passou em cima da minha casa. Só escutei um barulho muito forte. Saí de casa para olhar, mas o avião já estava a pegar fogo. Muito triste e difícil conviver com essa situação", refere ao mesmo meio.
A professora Nádia Caum, de 58 anos, não estava em casa no momento da queda. Mas disse que parte dos destroços da aeronave caíram em cima das árvores no quintal da sua casa. "A minha preocupação era só poder voltar para a minha casa. Ainda estamos a viver um pesadelo".
A trágica queda da aeronave está a ser investigada pelas autoridades brasileiras, que aguardam resultados de relatórios.
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