"Estamos a tentar encontrar soluções para a escassez de energia", disse Nyusi.
O chefe de Estado moçambicano falava em declarações à imprensa, após um encontro em Maputo com Lazarus Chakwera, no âmbito de uma visita oficial de dois dias que o chefe de Estado malauiano realiza a Moçambique.
Filipe Nyusi apontou a construção em curso de uma linha de energia entre os dois países como sinal do compromisso de Moçambique de aumentar a venda deste recurso ao Maláui.
"A construção da linha, em Moçambique, está em 52% e a subestação já está em 72%.É um projeto concreto que os dois países estão a desenvolver", declarou o Presidente moçambicano.
Moçambique já vende energia ao Maláui, mas há potencial para o aumento das quantidades vendidas ao país vizinho, prosseguiu.
Nyusi Avançou que as duas partes assinaram um acordo no setor energético, visando a criação de condições para a subida de fornecimento.
O Presidente moçambicano também destacou a instalação de um terminal de combustível importado pelo Maláui no porto de Nacala, norte de Moçambique.
Os dois governos também debateram a "preocupação" sobre o uso dos dois territórios por imigrantes e a cooperação judicial, que vai permitir que moçambicanos presos no Maláui cumpram pena no seu país e vice-versa.
O Presidente do Maláui disse que os dois países vão selar mais acordos visando a intensificação da cooperação bilateral, em benefício das suas economias e seus povos.
"Assinámos acordos e haverá mais acordos, como no transporte aéreo, que nos deixa mais próximos, como povos e como região", afirmou Chakwera.
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