Esta venda de armas, que inclui mísseis compatíveis, deve permitir ao aliado chave de Washington na Ásia "melhorar [a sua] capacidade para enfrentar ameaças atuais e futuras" através de "uma força dissuasora dos adversários", indica um comunicado da Comissão de Cooperação para a Defesa (DSCA) dos Estados Unidos.
A transação, que beneficia os fabricantes norte-americanos Boeing e Lockheed Martin, vai "reforçar a segurança de um grande aliado que é uma força de estabilidade política e de progresso económico na região", assinala ainda o executivo norte-americano.
Após esta aprovação pelo Departamento de Estado, a DSCA enviou, conforme exigido por lei, uma notificação ao Congresso, que deverá dar a 'luz verde' final.
O anúncio foi feito no primeiro dia dos tradicionais exercícios militares anuais que os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizam em conjunto, sendo esta edição dedicada a manobras destinadas a conter a ameaça nuclear da Coreia do Norte.
O exercício, denominado "Ulchi Freedom Shield" (Escudo de Liberdade Ulchi) está previsto decorrer até 29 de agosto.
Washington é o principal aliado de Seul em termos de segurança e 28.500 soldados norte-americanos encontram-se estacionados na Coreia do Sul para proteger o país de armas nucleares do seu vizinho do Norte.
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