"Não resolvemos todas as nossas diferenças, mas trata-se de gerir a relação de forma responsável para reduzir os riscos e encontrar áreas nas quais possamos trabalhar em conjunto", disse Sullivan, durante uma conferência de imprensa após ter reunido com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.
Sullivan também se encontrou com o general Zhang Youxia, vice-presidente do principal órgão militar da China, e com o Presidente, Xi Jinping.
Para o conselheiro da Casa Branca, "a concorrência não deve conduzir ao conflito", explicando a razão do seu encontro com Wang por quatro vezes no ano passado, lembrando ainda as visitas à China do secretário de Estado, Antony Blinken, e dos líderes dos departamentos de Comércio e do Tesouro.
Sullivan disse que estas reuniões são consequência do consenso alcançado entre Xi Jinping e o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, no encontro que tiveram no ano passado em São Francisco, nos Estados Unidos.
Nas conversações que Sullivan manteve em Pequim, as recentes tensões entre os dois países foram abordadas, com censuras mútuas por causa de Taiwan, do Mar do Sul da China ou das disputas comerciais.
"A nossa política em relação a Taiwan não mudou e vai manter-se a mesma. Na verdade, contribuiu nas últimas décadas para manter a paz e a estabilidade no Estreito", disse Sullivan.
Outro tema de conflito diz respeito às difíceis relações entre a China e as Filipinas sobre águas disputadas no Mar do Sul da China, para o qual Sullivan disse ter esperança num desfecho pacífico.
"A China compreende isto. Ninguém quer uma crise. Os EUA não a querem e as Filipinas não a querem", defendeu o conselheiro.
Sullivan disse ainda que, nas suas reuniões em Pequim, houve progressos na discussão sobre estratégias para redução da entrada de drogas sintéticas ilegais nos Estados Unidos e antecipou a realização de novas rondas de negociações para mitigar os riscos da Inteligência Artificial no mundo, bem como para combater a crise climática.
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