A AIEA, dirigida por Rafael Grossi, declarou, na quinta-feira, em comunicado, que a segurança da central, a maior da Europa, "continua precária".
Será a quinta viagem de Grossi às instalações desde que a AIEA, a agência nuclear da ONU, estabeleceu uma missão permanente no local há dois anos, a 01 de setembro de 2022, para garantir a segurança nuclear.
"Continuo determinado a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para proteger a segurança nuclear enquanto os combates continuarem", afirmou o diplomata argentino na nota.
A 19 de setembro, a AIEA alertou para a deterioração da situação na central de Zaporíjia, depois de um 'drone' que transportava uma carga explosiva ter atingido o local e de um incêndio ter causado grandes danos numa das suas duas torres de arrefecimento.
A equipa da AIEA no local continuou a ouvir explosões e outros sinais de atividade militar.
Embora os seus seis reatores estejam desligados a frio, a central continua a enfrentar riscos elevados, segundo a AIEA.
A visita de Grossi a Zaporíjia, na Ucrânia, ocorre poucos dias depois de o alto funcionário internacional ter inspecionado a central elétrica russa de Kursk, que está ameaçada pelos combates na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia.
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