O Museu de Xangai, na China, tem vindo a atrair multidões este verão. O motivo? Uma exposição dedicada a relíquias do Antigo Egito, incluindo estátuas de gatos. Aliás, nas noites de sábado, a instituição permite que até 200 visitantes tragam os seus gatos para interagirem com parte da mostra, chamada ‘Os Segredos de Saqqara’.
“As equipas arqueológicas egípcias descobriram um templo de gatos em Saqqara e desenterraram muitas múmias e estátuas de gatos. Por isso, quando estávamos a planear o evento, tínhamos os gatos como tema, e foi então que surgiu a ideia da 'Noite do Miau'”, explicou o diretor-adjunto do Museu de Xangai, Li Feng, em declarações à agência Reuters.
Inspirada na adoração a Bastet, a deusa da proteção que era frequentemente representada como um gato, a mostra decorreu de 19 de julho a 17 de agosto, tendo esgotado as noites dedicadas aos felinos.
Os animais, que eram transportados em transportadoras ou até mesmo em carrinhos de bebé, só podiam permanecer em áreas designadas, mas tiveram a oportunidade de ser fotografados junto a uma estátua de Baset.
Havia veterinários no local e zonas de repouso, caso o ambiente se tornasse demasiado intenso para os felinos. Além disso, os gatos eram controlados à entrada, para garantir que tinham as vacinas em dia, e para detetar sinais de doença ou de stress.
“É muito especial podermos trazer um gato connosco. Ouvi a introdução do narrador a dizer [que] muitos dos gatos de estimação atuais são parentes dos gatos domesticados no Antigo Egito. Por isso, pensei que teria de trazer o meu gato para ver os seus antepassados e a deusa dos gatos”, disse Qiu Jiakai, que participou no evento com o gatinho An Mao, de um ano.
Percorra a galeria.
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