No despacho, o Governo convoca os funcionários públicos residentes em Díli, mas também os que vão estar presentes na capital timorense durante a visita do sumo pontífice ao país, que tem início na segunda-feira e termina quarta-feira.
"Os funcionários devem, especialmente, acompanhar a passagem de sua santidade Papa Francisco nas ruas de Díli no trajeto para as celebrações oficiais da visita", salienta o despacho, com data de quinta-feira.
O Governo pede também aos funcionários públicos que promovam o acompanhamento da passagem do papa pelas ruas de Díli junto da restante população e principalmente entre os jovens para que a presença de Francisco no país seja festejada de "forma entusiástica, mas organizada e ordeira".
"A participação e colaboração dos funcionários do Estado é um dever funcional e um dever patriótico", salienta o despacho.
O papa Francisco chega ao início da tarde de segunda-feira a Díli, iniciando a visita ao país com uma cerimónia de boas-vindas no Palácio Presidencial e um encontro com autoridades, corpo diplomático e sociedade civil, onde fará o seu primeiro discurso em território timorense.
Na terça-feira, Francisco visita as crianças com necessidades especiais na escola "Irmãs Alma", seguindo depois para um encontro com os bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, seminaristas e catequistas, na Catedral, onde fará um segundo discurso.
Ainda na terça-feira, realizará a missa em Tasi Tolu para milhares de fiéis timorense.
Na quarta-feira, último dia da visita, o papa vai reunir-se com a juventude no Centro de Convenções de Díli, onde está previsto um último discurso, partindo depois para o aeroporto rumo a Singapura, onde vai terminar a viagem à região, no próximo dia 13.
Francisco iniciou o seu périplo na Indonésia, onde chegou terça-feira, partindo hoje para a Papua Nova Guiné, onde vai permanecer até segunda-feira.
O Governo timorense disponibilizou 10,9 milhões de euros para organizar as atividades de preparação da visita do papa Francisco.
Esta é a segunda vez que um papa visita Timor-Leste, sendo que a primeira ocorreu em 1989 quando João Paulo II visitou o território, ainda sob ocupação indonésia.
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