Segundo confirmou à agência EFE um porta-voz das autoridades israelitas, todas as passagens terrestres para o país vizinho foram encerradas até novo aviso.
A mesma fonte adiantou ainda que as três vítimas eram operadores de gruas que trabalhavam no momento do ataque, embora alguns meios de comunicação, como a CNN ou o israelita Haaretz, tenham noticiado que eram seguranças.
O ataque ocorreu durante a manhã, quando um homem que conduzia um camião proveniente da Jordânia abriu fogo contra as forças de segurança na passagem da fronteira, a única na Jordânia aberta aos palestinianos.
O agressor, cuja identidade é desconhecida, foi morto.
Nos últimos dias, as forças israelitas levaram a cabo uma operação de grande envergadura no norte da Cisjordânia ocupada. Utilizando tanques, escavadoras e helicópteros blindados, e até franco-atiradores e drones explosivos, o Exército israelita matou 36 palestinianos durante a incursão de 10 dias, incluindo menores e idosos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já condenou o ataque a tiro que provocou a morte dos três civis na Cisjordânia ocupada
"É um dia difícil. Um terrorista desprezível assassinou três dos nossos cidadãos a sangue-frio na ponte Allenby", a passagem fronteiriça entre a Cisjordânia e a Jordânia, referiu Netanyahu.
"Estamos rodeados por uma ideologia assassina liderada pelo eixo do mal do Irão", acrescentou ainda o primeiro-ministro, mencionando o assassinato, no final de agosto, pelo grupo islâmico Hamas, de seis reféns israelitas que mantinha cativos na Faixa de Gaza desde outubro.
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