"A melhor forma de aumentar a ajuda militar à Ucrânia neste momento é comprar armas para os combatentes ucranianos a fabricantes ucranianos", declarou Sybiga, que foi nomeado chefe da diplomacia ucraniana na semana passada, numa mensagem publicada na rede social X.
Sybiga acrescentou que desta forma a indústria militar ucraniana receberia financiamento adicional para continuar a crescer e a produzir mais a um ritmo mais rápido.
O ministro ucraniano disse ainda que esta forma de aquisição de armamento para o exército ucraniano "é também mais rápida e mais barata para os nossos parceiros".
"Alguns dos nossos parceiros já compram a fabricantes ucranianos. Pedimos-lhes que aumentem o seu investimento e que outros sigam o seu exemplo", sublinhou Sibiga.
Em abril, a Dinamarca tornou-se o primeiro aliado da Ucrânia a anunciar que iria adquirir algumas das armas que planeia enviar para o exército ucraniano a produtores ucranianos. Kiev espera que mais países adotem esta modalidade de apoio militar à Ucrânia.
A administração do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está a trabalhar para redobrar a produção militar interna com o objetivo de reduzir a dependência da ajuda militar estrangeira.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
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