O mandato do Presidente equatoriano, Daniel Noboa, termina em maio.
Noboa, que se declara de centro-esquerda, ganhou nas intercalares de 23 de novembro do ano passado com mais de 52% dos votos frente à candidata de esquerda Luisa Gonzalez, que também se vai recandidatar à presidência.
Além da escolha do chefe de Estado, cerca de 13,7 milhões de eleitores equatorianos (incluindo mais de 456.000 no estrangeiro) são chamados a nomear representantes para a Assembleia Nacional, cujo número aumentou de 137 para 151, devido ao "aumento da população", sublinhou a CNE.
Ao todo, 17 pessoas anunciaram a intenção de se candidatarem à presidência, incluindo o chefe da maior organização indígena do país, Leonidas Iza, e o presidente da Assembleia Nacional, Henry Kronfle.
Neste país marcado pela violência associada ao tráfico de droga e ao crime organizado, as eleições intercalares de 2023 realizaram-se sob o estado de emergência, na sequência do homicídio de um dos principais candidatos, Fernando Villavicencio, um antigo jornalista que se manifestou contra a corrupção.
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