"O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Chmygal, comunicou-me a sua solidariedade para com a Polónia e a sua disponibilidade para enviar imediatamente uma centena de socorristas equipados com material especializado para combater as inundações", declarou o chefe do governo, Donald Tusk, esta tarde, numa mensagem na rede social X.
"Isto é muito comovente", acrescentou o primeiro-ministro polaco, cujo país é um dos mais fortes apoiantes da Ucrânia.
Kiev está a lutar contra a agressão de Moscovo desde fevereiro de 2022. Assolada pelos bombardeamentos e operações do exército russo, a Ucrânia precisa e beneficia de um grande apoio internacional para resistir.
No leste da Ucrânia, o avanço do exército russo acelerou de tal forma que este ano Moscovo registou os seus maiores ganhos territoriais desde o outono de 2022.
Bombardeamentos russos hoje na cidade estratégica de Pokrovsk, um importante centro logístico no leste da Ucrânia ameaçado pelo avanço das tropas do Kremlin, mataram, pelo menos, uma pessoa.
A tempestade Boris está a causar estragos na Europa Central desde sexta-feira, com chuvas torrenciais, inundações fortes e mortíferas e retirada de milhares de pessoas das suas casas.
O número de vítimas da tempestade na República Checa, Eslováquia, Polónia, Áustria e Roménia subiu hoje para, pelo menos, sete mortos e vários desaparecidos.
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