Biden rebate Trump afirmando que sempre condenou a violência política

O Presidente norte-americano, Joe Biden, declarou hoje que sempre condenou a violência, após o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, o ter responsabilizado por uma segunda alegada tentativa de assassínio no domingo.

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© ROBYN BECK/AFP via Getty Images

Lusa
16/09/2024 21:07 ‧ 16/09/2024 por Lusa

Mundo

EUA/Eleições

"Sempre condenei a violência política e sempre a condenarei", disse Joe Biden, citado pela agência France Presse (AFP), após Trump o ter acusado e à vice-Presidente norte-americana e adversária democrata nas próximas presidenciais, Kamala Harris, de serem responsáveis, através do seu discurso, da suposta tentativa de atentado.

 

"Na América, resolvemos as nossas diferenças pacificamente nas urnas, não sob a mira de uma arma", defendeu Joe Biden.

Donald Trump sustentou hoje à cadeia televisiva Fox News que o suspeito da nova alegada tentativa de assassínio "segue a retórica de Biden e Harris e agiu em conformidade".

"A retórica deles fez-me levar um tiro, quando sou eu quem vai salvar o país", afirmou o ex-Presidente norte-americano, referindo-se ao alegado plano de atentado quando jogava golfe.

A mensagem de Trump, abertamente política, é bem diferente daquela que usou há pouco mais de um mês, quando reagiu a um primeiro atentado, num comício na Pensilvânia, do qual saiu com ferimentos ligeiros.

"Eles usam uma linguagem altamente inflamatória", disse Trump em declarações à Fox News Digital.

"Eu também poderia usar essa linguagem - muito melhor do que eles - mas não a uso", acrescentou o candidato republicano.

A Casa Branca já tinha respondido no domingo a uma mensagem na rede social X do empresário Elon Musk, em que dizia que "ninguém está sequer a tentar assassinar Biden/Kamala".

"A violência apenas deve ser condenada, nunca encorajada ou alvo de piadas", comentou a Casa Branca, através do porta-voz Andrew Bates.

Musk apagou o seu comentário ainda no domingo.

O FBI (polícia federal norte-americana) declarou que Donald Trump foi alvo "do que parece ter sido uma tentativa de assassínio" no seu clube de golfe em West Palm Beach, no Estado da Florida, no domingo, apenas nove semanas após ter sobrevivido a outro atentado, em que uma bala disparada durante um comício na Pensilvânia, em julho, o atingiu de raspão na orelha.

O suspeito do suposto ataque no domingo colocou-se em fuga, mas foi posteriormente detido, e foi hoje indiciado por posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado.

Leia Também: Biden e Kamala? "A retórica deles está a fazer com que seja alvejado"

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