Motorista salvou menino após acidente de autocarro (e depois o seu braço)

Um acidente que aconteceu no início do mês fez vários feridos no Rio de Janeiro, entre os quais um menino de oito anos. A criança perdeu o braço, mas foi agora reimplantado.

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Notícias ao Minuto
23/09/2024 10:38 ‧ 23/09/2024 por Notícias ao Minuto

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Um menino, de oito anos, reuniu-se, no domingo, com Diego Mendes, o mototaxista que o salvou após a um acidente no Rio de Janeiro, no Brasil. O homem não só salvou a vida desta criança, levando-a a hospital mais próximo, como também regressou uns minutos mais tarde com o braço da criança, que com a violência do acidente tinha sido amputado.

 

De acordo com o que conta esta segunda-feira o g1, tudo aconteceu a 6 de setembro, quando o autocarro onde a criança, Davi Geonave, seguia com a sua mãe capotou na descida de um viaduto.

"O motorista costuma ir devagar. Hoje, ele veio muito rápido. Quando o ônibus desceu do viaduto, ele perdeu o controle e virou", explicou uma das pessoas que socorreu a criança.

Segundo a imprensa brasileira, após o acidente o mototaxista [motorista que conduz uma mota como meio de transporte público, meio existente no Brasil] chegou ao local mesmo antes dos bombeiros, e levou na sua mota não só a criança como a sua mãe, Aparecida Guimarães.

"Eu vi o Davi saindo do ônibus e, quando olhei para ele, ele já estava sem o bracinho. Naquele hora do desespero e da confusão, a única coisa que eu queria era tirar ele dali e correr para um hospital mais próximo", contou Diego.

E a mãe contou que ainda que sem um braço, a criança foi "forte" e que queria ir para o hospital. "Aí ele virou para mim e disse 'vamos mamãe', vamos logo para o hospital. Eu chorava demais. Esse menino foi forte o tempo todo", recordou Aparecida Guimarães.

O homem levou a dupla até a um hospital que ficava a cerca de um quilómetro e meio... e 20 minutos depois voltou com uma bolsa, na qual vinha o braço amputado de Davi. O membro estava "perfeitamente acondicionado em água e gelo. Se estive em contacto apenas com o gelo teria congelado", explicou um dos médicos responsáveis pelo implante, que resultou.

"Até aquele momento a gente não sabia se ia dar certo ou não. Mas a gente tinha que encarar, é assim que a gente encarou", explicou o hospital, citado pela imprensa.

Ainda serão precisos alguns procedimentos auxiliares para que este volte a funcionar da melhor forma possível.

O acidente fez pelo menos 26 feridos e mais dois homens ficaram sem um braço n momento - que não foi possível reimplantar. 

Leia Também: Queda de prédio. Avó encontrada sem vida e há outra vítima mortal


 
 
 

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