O porta-voz do ministério, Zhang Xiaogang, disse hoje que a lei alterada, que entrou em vigor na semana passada após ter sido ratificada numa sessão legislativa, procura "reforçar a educação para a defesa nacional nos 'campus' universitários" e "alargar o seu âmbito e divulgação na sociedade".
A Lei do Ensino da Defesa Nacional foi aprovada em 2001 e alterada anteriormente em 2018, recordou o porta-voz.
"Um país não pode subsistir sem Defesa, e um povo não pode viver em paz sem Defesa. A lei foi revista para manter a liderança do Partido Comunista da China (PCC) no trabalho de educação para a defesa nacional e para unificar as atividades relacionadas, coordenando o exército e os governos locais", disse Zhang, em conferência de imprensa.
O porta-voz acrescentou que o objetivo é "melhorar ainda mais o sistema escolar de educação para a defesa nacional" e "sensibilizar os estudantes para o serviço militar, em conformidade com a lei".
"Os departamentos competentes irão conceber a formação militar dos estudantes e as universidades e escolas secundárias irão implementar a formação em conformidade. Reforçarão a formação em matéria de competências militares e melhorarão a disciplina organizacional", especificou.
O porta-voz afirmou ainda que a lei alterada procura "alargar o âmbito e os canais educativos para a defesa nacional", de modo a que "todas as regiões e departamentos aproveitem os festivais, aniversários e atividades temáticas relacionadas para acolher atividades que incutam o amor pela defesa nacional".
Nos últimos anos, as autoridades chinesas lançaram várias campanhas apelando aos seus cidadãos para que promovam um "espírito de luta patriótico" através de sessões de estudo, formação e divulgação de modelos de trabalho "exemplares" para "reforçar a identidade nacional".
Apelou também aos intelectuais para que deixassem de "expressar uma insatisfação irrealista com o país" e reforçassem a sua "consciência política", melhorando o seu sentido de identidade com o Partido Comunista e a nação.
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