De acordo com a informação da presidência, Joe Biden pediu ao secretário de Estado Antony Blinken que canalize até 567 milhões de dólares (cerca de 506 milhões de euros) em equipamento e serviços do Departamento de Defesa, bem como treino militar, para ajuda a Taiwan.
Não foram divulgados mais detalhes sobre este pacote de ajuda, muito superior ao aprovado em julho de 2023, no valor de 345 mil milhões de dólares.
O Congresso dos Estados Unidos aprovou em abril um grande plano de ajuda, dedicado sobretudo à Ucrânia, mobilizando mais de 8 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) para lhe permitir enfrentar a China a nível militar, investindo em submarinos, mas também a nível económico, para concorrer com os grandes projetos chineses em países em desenvolvimento.
Vários milhões de dólares foram atribuídos a Taiwan, um arquipélago de 23 milhões de habitantes que a China considera ser parte do seu território.
Pequim intensificou a pressão militar e política sobre Taipé nos últimos anos, enviando regularmente navios de guerra e aviões de combate para a região de Taiwan.
Os Estados Unidos não reconhecem oficialmente Taiwan como um Estado e consideram a República Popular da China o único governo legítimo, mas, ainda assim, prestam ajuda militar significativa a Taipé.
Pequim opõe-se regularmente ao apoio norte-americano a Taiwan e acusa Washington de interferir nos seus assuntos.
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