Marijuana Pepsi Vandyck é uma mulher de 52 anos que toda a vida foi ridicularizada pelo seu nome tão incomum, mas conseguiu dar a volta por cima e hoje, além de ser doutorada em Liderança Educacional, estuda o impacto dos nomes nas pessoas negras e a forma como estes afetam as crianças nos EUA.
Em entrevista ao New York Post, a norte-americana revelou que foi a mãe quem lhe deu o nome. Achou que este a "levaria a dar a volta ao mundo" devido à sua originalidade, mas o que levou é a que seja questionada, quase diariamente, sobre o seu consumo de drogas ou de refrigerantes. E a resposta é sempre a mesma, um surpreendente "não".
"As pessoas não acreditam em mim quando digo que nunca fumei marijuana. Sou abordada por empresas de canábis, mas eu nunca faria nada com elas a menos que fosse centrado na educação. Eu fico em êxtase é com vida", disse.
Apesar do bullying, Marijuana, que mora na Florida, nunca quis alterar o nome e não gosta que os amigos usem diminutivos, como Mary, para a chamar.
“Não se pode julgar ninguém pelo nome […]. Não vivo dentro das expetativas dos outros. As pessoas pensam coisas sobre mim com base no meu nome, mas eu defino o meu sucesso nos meus próprios termos”, realçou, na mesma entrevista.
Há anos que Marijuana tenta ajudar jovens com nomes insólitos (e à sociedade, em geral) a compreenderem que não é isso que os define. A sua tese de doutoramento foi mesmo sobre o tema: "Nomes negros em salas de aula brancas - comportamentos de professores e percepções dos alunos".
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