As alterações permitem concentrações com um máximo de 50 pessoas em espaços abertos, em vez de 10, e até um máximo de 250 pessoas em zonas fechadas, em vez de 150.
"Também foi decidido que nas zonas da baía de Haifa, HaAmakim, HaCarmel e Wadi Ara", no noroeste de Israel, "as restrições serão atenuadas para permitir reuniões de até 60 pessoas numa zona aberta (em vez de 30)", lê-se num comunicado militar.
O resto do país permanecerá sob as restrições comunicadas até à data.
A decisão dos militares surge na véspera da celebração do Ano Novo judaico, 'Rosh Hashanah', numa altura em que muitas famílias e amigos se devem reunir.
O 'Rosh Hashanah' começa ao pôr-do-sol de hoje e termina ao pôr-do-sol de sexta-feira, mas prolongar-se-á pelo 'Sabbath', a celebração semanal da religião judiaca.
Na terça-feira 180 mísseis balísticos disparados pelo Irão entraram em território israelita, a grande maioria dos quais foi intercetada pelos sistemas de defesa aérea de Israel.
O ataque lançado por Teerão em resposta às mortes do líder do Hezbollah, Hassan Nasrala, na sexta-feira, e do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, até agora só fez um morto, um homem palestiniano em Jericó, no sul da Cisjordânia.
Israel prometeu punir o Irão pelos mísseis disparados contra o seu território na terça-feira à noite, ameaçando ainda com uma resposta ainda mais forte se o país voltar a ser visado.
O bombardeamento iraniano de terça-feira foi o segundo feito por este país diretamente contra Israel, após um outro realizado em abril em resposta a um ataque aéreo mortal ao consulado iraniano em Damasco, que Teerão atribuiu a Israel.
Os israelitas têm bombardeado redutos dos xiitas libaneses do Hezbollah, incluindo ataques violentos no sul de Beirute na madrugada de hoje.
Desde o mês passado, Israel divergiu a atenção da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque de 07 de outubro de 2023 contra o seu território pelo movimento islamita palestiniano Hamas, para proteger a sua fronteira norte com o Líbano, onde o exército de Telavive combate o Hezbollah.
Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.
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