O Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou num comunicado ter "fretado um número limitado de voos do Líbano para ajudar nacionais britânicos a deixar o país devido à deterioração da situação de segurança".
A medida foi tomada para satisfazer a procura do voo organizado na quarta-feira, que excedeu a capacidade oferecida.
Além de nacionais britânicos, podem viajar familiares dependentes ou próximos.
O Executivo britânico também tem estado a procurar assegurar lugares em voos comerciais que continuam em operação a partir do aeroporto de Beirute, apesar dos bombardeamentos israelitas no Líbano.
"Os acontecimentos recentes demonstraram a volatilidade da situação no Líbano", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, que reiterou o apelo aos cidadãos britânicos naquele país para que "abandonem o país imediatamente".
Israel iniciou uma ofensiva terrestre no Líbano após 10 dias de bombardeamentos aéreos que fizeram quase dois mil mortos no sul e leste do Líbano e nos subúrbios do sul de Beirute para atacar o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão e responsável pelo lançamento de 'rockets' contra o território israelita.
O conflito na região do Médio Oriente deteriou-se após o ataque de 07 de outubro de 2023 do movimento islamita palestiniano Hamas em território israelita, que fez mais de 1.200 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns.
Em retaliação, o exército israelita iniciou uma guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza que já fez milhares de mortos e de feridos.
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