Em causa está a alegada morte de Hashem Safiedin, possível sucessor de Hassan Nasrallah, morto por Israel num ataque aéreo a Beirute.
"Gostaríamos de reiterar que o Hezbollah não tem 'fontes' e que a nossa posição é expressa em declarações oficiais emitidas pelo gabinete de imprensa do Hezbollah", referiu o grupo.
O Hezbollah sustenta que os 'media' publicaram "informações falsas" e "rumores sem valor" sobre altos funcionários do Hezbollah, uma situação que faz "parte da guerra psicológica contra aqueles que apoiam a resistência, uma vez que dedicaram as suas canetas, línguas e posições ao serviço da ocupação sionista".
Hashem Safiedin, um dos principais candidatos à liderança do Hezbollah após a morte do seu líder, é primo do próprio Nasrallah e, segundo vários relatos, encontra-se incontactável desde a passada quinta-feira, ocasião em que ocorreu um ataque israelita a Beirute.
Safiedin nasceu em 1964 em Deir Qanun in Nahr, perto de Tiro, no sul do Líbano, estudou teologia ao lado de Nasrallah no Irão e no Iraque.
Hassan Nasrallah, um religioso de 64 anos, era objeto de um verdadeiro culto de personalidade no Líbano, onde era considerado o homem mais poderoso. Durante anos, viveu escondido e raramente apareceu em público.
Três dias depois de anunciar a sua morte, Israel iniciou na terça-feira uma incursão terrestre no Líbano contra o grupo militante xiita Hezbollah. O exército israelita declarou que nove soldados morreram em combates no sul do Líbano.
O Hezbollah e Israel têm trocado tiros através da fronteira com o Líbano quase diariamente desde o dia seguinte ao ataque transfronteiriço do Hamas, em 07 de outubro de 2023, que matou 1.200 israelitas e fez 250 reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao grupo islamita palestiniano e desde então, de acordo com as autoridades controladas pelo Hamas, já matou mais de 41.000 civis palestinianos, mais de metade dos quais eram mulheres e crianças, bem como cerca de 2.000 pessoas no Líbano, a maioria desde 23 de setembro.
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