Acusado de ter agredido os seus guardas, Gilman, de 30 anos, foi condenado "a uma pena de sete anos e um mês numa colónia penal de regime severo" pelo tribunal central de Voronezh, indicou o Ministério Público local, em comunicado de imprensa hoje divulgado.
Foi estabelecido pelo tribunal que o norte-americano recorreu à "violência física" contra os guardas prisionais, infligindo múltiplos golpes a um investigador, segundo a mesma fonte.
Robert Gilman já tinha sido condenado em 2022 a quatro anos e meio de prisão por agredir, quando estava embriagado, um agente da polícia na cidade de Voronezh.
Face a um recurso da Defesa, a sua pena foi reduzida para três anos e meio de prisão.
No final de junho, Gilman foi a novo julgamento no qual se declarou culpado, mas garantiu que os guardas o envenenaram com "materiais radioativos" durante a sua detenção.
Nos últimos anos, vários ocidentais, sobretudo norte-americanos, foram detidos na Rússia e alvo de graves acusações, com Washington a acusar Moscovo de estar a fazer reféns para obter a libertação de russos detidos no estrangeiro.
Leia Também: Dois mortos na região de Donetsk devido a ataques da Rússia