Kamala Harris lamenta horror do 7 de outubro de 2023

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à Casa Branca lamentou hoje o horror vivido no 07 de outubro de 2023, há um ano, quando o Hamas atacou Israel, dando início à atual guerra na região.

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© Getty Images

Lusa
07/10/2024 13:15 ‧ 07/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Nunca esquecerei o horror do 7 de outubro de 2023", escreveu Kamala Harris num comunicado hoje divulgado a propósito do primeiro aniversário do massacre perpetrado pelo grupo islamita Hamas e do lançamento da resposta militar de Israel em Gaza.

 

"Estou de coração partido pela escala de mortes e destruição em Gaza ao longo do último ano", afirmou.

"Lutarei sempre para que os palestinianos possam concretizar o seu direito à dignidade, à liberdade, à segurança e à autodeterminação", garantiu a candidata à presidência do país.

Uma entrevista a Kamala Harris será hoje divulgada pelo canal norte-americano de televisão CBS, tendo alguns excertos mostrado a vice-presidente a garantir que os Estados Unidos vão continuar a pressionar Israel e os países da região para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Washington está a trabalhar num "acordo que liberte os reféns e estabeleça um cessar-fogo", adianta num dos excertos afirmou numa entrevista que da entrevista ao programa "60 Minutes" que será hoje transmitida na íntegra.

"Não deixaremos de pressionar Israel e a região, incluindo os líderes árabes" para pararem a hostilidades, refere ainda Kamala Harris, assegurando que a pressão norte-americana já provocou "algumas mudanças na região por parte de Israel".

Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.

O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram cerca de 41.500 pessoas e forçaram quase dois milhões de pessoas a fugir de casa.

Leia Também: EUA vão continuar a "pressionar Israel" para cessar-fogo

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