"Nunca esquecerei o horror do 7 de outubro de 2023", escreveu Kamala Harris num comunicado hoje divulgado a propósito do primeiro aniversário do massacre perpetrado pelo grupo islamita Hamas e do lançamento da resposta militar de Israel em Gaza.
"Estou de coração partido pela escala de mortes e destruição em Gaza ao longo do último ano", afirmou.
"Lutarei sempre para que os palestinianos possam concretizar o seu direito à dignidade, à liberdade, à segurança e à autodeterminação", garantiu a candidata à presidência do país.
Uma entrevista a Kamala Harris será hoje divulgada pelo canal norte-americano de televisão CBS, tendo alguns excertos mostrado a vice-presidente a garantir que os Estados Unidos vão continuar a pressionar Israel e os países da região para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Washington está a trabalhar num "acordo que liberte os reféns e estabeleça um cessar-fogo", adianta num dos excertos afirmou numa entrevista que da entrevista ao programa "60 Minutes" que será hoje transmitida na íntegra.
"Não deixaremos de pressionar Israel e a região, incluindo os líderes árabes" para pararem a hostilidades, refere ainda Kamala Harris, assegurando que a pressão norte-americana já provocou "algumas mudanças na região por parte de Israel".
Há exatamente um ano, cerca de mil combatentes do Hamas atacaram inesperadamente o território israelita, matando quase 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, dos quais quase 100 continuam detidos.
O Governo de Telavive prometeu aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram cerca de 41.500 pessoas e forçaram quase dois milhões de pessoas a fugir de casa.
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