Exército israelita contabiliza 135 projéteis disparados pelo Hezbollah

O exército israelita anunciou que o movimento xiita libanês Hezbollah disparou hoje "cerca de 135 projéteis", no dia em que Israel assinala o primeiro aniversário do ataque sem precedentes do Hamas palestiniano ao país.

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© Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Lusa
07/10/2024 17:39 ‧ 07/10/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

s 17h00 locais (15h00 em Lisboa), cerca de 135 projéteis disparados pela organização terrorista Hezbollah cruzaram o território israelita vindos do Líbano", indicou o exército, num comunicado.

 

Uma hora mais tarde, noutro comunicado, os serviços de emergência israelitas não relataram nenhuma vítima após os disparos.

Por outro lado, o exército israelita reivindicou hoje ter atingido, numa só hora, 120 alvos do Hezbollah no sul do Líbano, depois de anunciar que estava a realizar ataques "significativos" contra o movimento islâmico libanês pró-iraniano nesta região.

"Numa hora", a Força Aérea israelita "atacou mais de uma centena de alvos terroristas no sul do Líbano (...) pertencentes a várias unidades do Hezbollah", referiu o comunicado militar. 

"Esta operação segue-se a uma série de ataques destinados a [enfraquecer] o Hezbollah e apoiar [as forças israelitas em operação] no terreno", acrescentou o texto.

Em Beirute, por sua vez, o Hezbollah afirmou hoje ter atingido pela segunda vez "vários locais ao norte de Haifa", a grande cidade no norte de Israel, com "grandes salvas de foguetes". 

Na véspera, o movimento pró-iraniano, que há um ano dispara projéteis contra o território israelita e está agora em guerra aberta no seu território, disse ter disparado três vezes contra bases militares israelitas a sul desta cidade.

Hoje de manhã, o movimento xiita libanês Hezbollah declarou que vai continuar a combater a "agressão" de Israel, quando se assinala o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas ao sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, uma ação sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns que foram levados para a Faixa de Gaza.

Israel respondeu ao ataque com uma ofensiva na Faixa de Gaza que, desde então, provocou cerca de 42.000 mortos, segundo o governo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007.

Também mais de 740 palestinianos foram mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, sob ocupação israelita.

O grupo libanês, um aliado do Hamas, classificou Israel como uma entidade "cancerosa" que deve ser erradicada.

Desde outubro de 2023, Israel e o Hezbollah têm estado envolvidos num fogo cruzado quase diário, hostilidades que se agravaram nas últimas semanas.

A formação xiita, que é apoiada pelo Irão, afirmou ter aberto uma frente contra Israel no sul do Líbano, com o objetivo de "defender o Líbano", embora tenha reconhecido que "pagaram um preço elevado".

Desde outubro de 2023, mais de 2.000 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo mais de mil desde a intensificação dos bombardeamentos israelitas a 23 de setembro, segundo as autoridades libanesas, que também apontam para cerca de 1,2 milhões de deslocados no país.

Israel prometeu combater o poderoso movimento armado libanês até "à vitória", de forma a permitir o regresso às regiões fronteiriças dos 60.000 habitantes deslocados pelos incessantes disparos de 'rockets' vindos do lado libanês.

O exército israelita está em alerta desde sábado, com receio de ataques, tendo anunciado hoje a morte em combate de um soldado perto da fronteira libanesa.

Leia Também: Hezbollah diz ter como alvo soldados israelitas em incursão no Líbano

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