Um médico foi detido na região russa de Ulyanovsk por "satanismo" e por "promoção das relações entre pessoas do mesmo sexo".
De acordo com a agência France-Presse (AFP), acusações deste género por parte das autoridades estatais são raras, mas a perseguição à comunidade LGBTQ+ tem vindo a ser intensificada, nomeadamente, desde que a guerra na Ucrânia começou.
Segundo o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em inglês), o médico em causa é acusado de "adoração ao diabo".
“No decurso das buscas operacionais, verificou-se que esta pessoa, sendo adepta do satanismo, promovia a ideia de relações entre pessoas do mesmo sexo entre os funcionários subordinados como forma de os iniciar na adoração do demónio”, explicaram as autoridades.
Segundo o jornal, o homem "induziu os cidadãos em erro, fazendo-os crer que era necessário adotar o culto para obter prosperidade financeira e progredir na carreira".
Recorde-se que já em março deste ano a Rússia incluiu o "movimento internacional LGBT" na lista de pessoas e associações declaradas "terroristas e extremistas".
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