"Deixar a energia russa prejudicou o Produto Interno Bruto (PIB) da UE [...], a União Europeia também não incentivou a transformação das cadeias de abastecimento e as empresas perderam percentagem de mercado", disse Viktor Orbán, na abertura de um debate no Parlamento Europeu (PE), em Estrasburgo (França).
O primeiro-ministro da Hungria, ávido crítico do executivo de Ursula von der Leyen, disse que "o fosso entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União Europeia é cada vez maior" e considerou que é, "essencialmente, devido a um fosso tecnológico".
Viktor Orbán falou sobre as "ameaças para a segurança" do bloco comunitário, mas nunca referiu a Rússia, contrastando com a posição que é consensual entre os líderes dos outros países da UE e da própria Comissão Europeia.
O primeiro-ministro húngaro também criticou a emigração para a UE, acusando a emigração pelo "aumento do antissemitismo e homofobia".
A declaração provocou indignação por parte da maioria dos eurodeputados.
"Vamos fazer a Europa grande de novo", finalizou.
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