O ataque teve como alvo "a entrada oriental da cidade de Quneitra", no sul da Síria, precisou a SANA, citada pela agência francesa AFP.
O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) disse que "um 'drone' israelita atingiu um edifício público e a esquadra da polícia" à entrada da cidade.
O ataque ocorreu um dia depois de sete pessoas terem morrido num bombardeamento israelita no bairro de Mazzé, em Damasco, segundo o Ministério da Defesa sírio.
Segundo o OSDH, o ataque na terça-feira em Damasco visou um edifício frequentado pelos Guardas da Revolução iranianos e por membros do Hezbollah libanês.
A organização com sede em Londres, que dispõe de uma vasta rede de fontes na Síria, referiu que pelo menos dois estrangeiros morreram no ataque.
A agência noticiosa iraniana Fars e a embaixada do Irão em Damasco afirmaram que nenhum iraniano morreu no ataque.
Em 02 de outubro, segundo o OSDH, um ataque no mesmo bairro matou várias pessoas, incluindo o genro do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Nasrallah foi morto em 27 de setembro, num ataque israelita nos subúrbios do sul de Beirute.
Desde que a guerra civil eclodiu na Síria, em 2011, Israel efetuou centenas de ataques ao país, visando o exército sírio e os grupos pró-iranianos, nomeadamente o Hezbollah, destacados para apoiar as forças governamentais.
As autoridades israelitas raramente comentam estes ataques, mas afirmam que não permitirão que o Irão, inimigo declarado de Israel, expanda a sua presença na Síria.
Israel ocupou militarmente os Montes Golã em 1967, e anexou unilateralmente a zona que ocupava em dezembro de 1981.
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