O programa acabou por ser emitido sem a presença do candidato republicano.
Um dos conhecidos 'rostos' da estação, Scott Pelley, apareceu na emissão, na noite de segunda-feira, a explicar por que razão Trump não apareceu no programa.
Kamala Harris esteve no programa, entrevistada por Bill Whitaker. No espaço que era destinado a Trump, e perante a sua ausência, o '60 Minutos' emitiu uma história sobre um dirigente do Estado do Arizona a divulgar mentiras sobre fraudes nas eleições.
Pelley adiantou que a campanha de Trump fez uma queixa: "Queixou-se de que iríamos confirmar a entrevista. Nós confirmamos sempre todas as histórias".
A equipa de Trump também exigiu um pedido de desculpas pela entrevista feita na campanha de 2020, alegando que a correspondente Lesley Stahl dissera que um computador pertencente ao filho do presidente Joe Biden, Hunter Biden, tinha vindo da Federação Russa. "Ela nunca disse isso", garantiu Pelley.
Por outro lado, acrescentou, a equipa de Trump tinha concordado com uma entrevista a fazer na casa deste em Mar-a-Lago home, com um segundo momento em Butler, onde regressou agora, depois da tentativa de assassínio em julho.
O porta-voz de Trump, Steven Cheung, disse que o '60 Minutos' tinha "mendigado por uma entrevista". Acrescentou também que a campanha tinha preocupações com os relatos da CBS sobre Hunter Biden e a insistência em editar os comentários de Trump.
"Não há nada programado ou concordado", avançou Cheung, revelando: "Já tínhamos, desde há muito, prometido uma longa e exclusiva entrevista, a fazer em Butler, a outra estação nacional, que foi a Fox News".
A entrevista de Trump com Laura Ingraham, da Fox, foi emitida uma hora antes do '60 Minutos', na noite de segunda-feira, sem qualquer referência à sua ausência no programa da CBS.
Leia Também: Trump recusa definitivamente segundo debate com Kamala Harris