Nobel da Paz vai para a organização japonesa Nihon Hidankyo

Nome de António Guterres era falado, mas ainda não foi desta. A Academia sueca já atribuiu dois prémios Nobel a portugueses. O primeiro foi em 1949, tratando-se do Prémio Nobel da Medicina a Egas Moniz. O outro foi o da Literatura, em 1998, para José Saramago.

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© David Mareuil/Anadolu via Getty Images

Notícias ao Minuto
11/10/2024 10:01 ‧ 11/10/2024 por Notícias ao Minuto

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O Prémio Nobel da Paz foi anunciado, esta sexta-feira, pelo Comité Nobel Norueguês, no Instituto Nobel Norueguês, em Oslo, tendo sido entregue à organização japonesa Nihon Hidankyo.

A organização foi galardoada "pelos seus esforços para alcançar um mundo livre de armas nucleares e por demonstrar através do depoimento de testemunhas que as armas nucleares nunca mais devem ser utilizadas".

Fundada a 10 de agosto de 1956, a premiada Nihon Hidankyo surgiu em resposta aos ataques com bombas atómicas de agosto de 1945, onde os membros “trabalharam incansavelmente para sensibilizar as pessoas para as consequências humanitárias catastróficas da utilização de armas nucleares”, divulga, em comunicado, a Real Academia Sueca de Ciências. “O testemunho dos Hibakusha - os sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki - é único neste contexto mais vasto”, afirma ainda.

Pode rever a cerimónia de entrega dos prémios aqui: 

Recorde-se que, até agora, já foram entregues também os Nobel da Medicina, da Física, da Química e da Literatura.

Os prémios prolongam-se até dia 14, quando será conhecido o de Ciências Económicas.

O português António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), era apontado como um dos favoritos ao prémio deste ano por especialistas, pela imprensa nacional e pelas casas de apostas, mas não foi galardoado. 

Para além dele, também constavam o opositor russo Alexei Navalny, que morreu em fevereiro do ano passado e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Até ao momento, a Academia sueca já atribuiu dois prémios Nobel a portugueses. O primeiro foi em 1949, tratando-se do Prémio Nobel da Medicina a Egas Moniz. O outro foi o da Literatura, em 1998, para José Saramago.

[Notícia atualizada às 10h24]

Leia Também: Han Kang: A escritora preocupada com a fragilidade da vida humana

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