A morte do chefe do Hamas "é certamente dolorosa para a frente de resistência" contra Israel, "mas não vai terminar de todo com o martírio de Sinouar', afirmou o ayatollah em comunicado.
O Irão não reconhece o Estado de Israel, inimigo declarado, e fez do apoio à causa palestiniana um dos pilares da política externa de Teerão desde a Revolução Islâmica de 1979.
Yahya Sinouar "foi uma figura brilhante da resistência e da luta" contra Israel, afirmou ainda Ali Khamenei.
"Enfrentou com determinação inabalável o inimigo cruel e agressivo e bateu-lhe na cara com tato e coragem", acrescentou.
Yahya Sinouar é considerado o arquiteto do ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano a Israel em 07 de outubro de 2023, que desde então mergulhou a região num conflito sangrento.
Na véspera da nomeação de Sinouar como chefe do Hamas, em agosto, o líder supremo do Irão publicou um vídeo de um raro encontro entre os dois, que remonta a 2011.
Nessa altura, Yahya Sinouar fazia parte da delegação do movimento islamita palestiniano liderada por Ismail Haniyeh, antigo líder do grupo que foi morto em Teerão no final de julho, num ataque atribuído a Israel, e a quem sucedeu.
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