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Israel critica Guterres por lamentar morte de homem ligado ao Hamas

Israel criticou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, por lamentar a morte de um trabalhador da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) que as Forças de Defesa de Israel (IDF) ligam ao grupo islamita Hamas.

Israel critica Guterres por lamentar morte de homem ligado ao Hamas
Notícias ao Minuto

25/10/24 15:46 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Médio Oriente

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, Guterres atingiu "novos níveis de hipocrisia e insensibilidade", após já ter sido declarado 'persona non grata' pelo Governo israelita.

 

Na quinta-feira, as IDF tinham dado conta da morte de Mohamad Abu Atawi, identificado como comandante do grupo de elite Nukhba do braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, referindo que foi responsável pelo ataque a um abrigo com dezenas de participantes no Festival Nova, durante os massacres de 07 de outubro do ano passado no sul de Israel.

As autoridades israelitas anexaram supostos ficheiros a ligar Atawi à UNRWA, onde seria motorista desde 02 de julho de 2022.

Guterres divulgou na quinta-feira à noite uma mensagem nas redes sociais a denunciar a situação humanitária na Faixa de Gaza e a lamentar a morte de "outro dos colegas da UNRWA", embora sem fornecer mais pormenores.

"Por quem estamos exatamente a chorar? Mohamad Abu Atawi, comandante da Unidade Nukhba (...) que liderou o massacre no abrigo de Reim a 07 de outubro?", questionou o chefe da diplomacia israelita, acusando Guterres e a UNRWA de cumplicidade em "crimes de guerra".

Os ataques do Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel deixaram cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e outras 250 pessoas foram levadas como reféns.

Deste número, 16 pessoas morreram num abrigo utilizado por participantes do festival de música para se protegerem dos ataques e quatro foram levadas como reféns.

No seguimento dos ataques do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde já morreram mais de 42 mil pessoas, na maioria civis, de acordo com o governo local controlado pelo grupo islamita palestiniano desde 2007.

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