"Onze mortos foram registados no local (da tragédia) e outras 13 pessoas morreram no hospital", adiantou esta manhã, em comunicado, o ministro ugandês das Comunicações, Godfrey Kabbyanga, citado pela AFP.
Segundo Kabbyanga, "embora algumas das vítimas tenham sofrido queimaduras que as deixaram irreconhecíveis, a polícia tem estado a trabalhar incansavelmente para identificar os falecidos através de testes de ADN".
Na terça-feira, o camião-cisterna saiu de Kampala em direção a Gulu, no norte do Uganda, para uma viagem de cerca de 650 quilómetros, mas incendiou-se depois de ter capotado na cidade de Kigogwa, cerca de 25 quilómetros a norte da capital ugandesa.
O condutor do camião, segundo o Governo da Uganda, está em fuga e várias pessoas continuam hospitalizadas.
O Uganda, um país pobre da África Oriental, tem sido palco de vários acidentes semelhantes nos últimos anos: um camião-cisterna capota, os habitantes correm para retirar a gasolina e, em seguida, o veículo incendeia-se, queimando as pessoas que trabalham à sua volta.
Em 2019, 19 pessoas morreram no oeste do Uganda quando um camião-cisterna embateu contra outros veículos e explodiu, anos antes, em 2013, outro desastre do género matou 33 pessoas em Kampala e em 2002, 70 pessoas morreram quando um camião-cisterna embateu contra um autocarro de passageiros.
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