Em comunicado, o executivo comunitário anunciou o apoio humanitário de 1,5 milhões de euros que vai ser utilizado maioritariamente para ajudar as pessoas que perderam as casas e que permanecem deslocadas.
Citado no comunicado, o comissário responsável pela Gestão de Crises, Janez Lenarcic, lamentou "a catástrofe" que assolou o país e prometeu que a União Europeia vai estar "na linha da frente" do apoio a países afetadas pelos desastres naturais exacerbados pelas alterações climáticas.
O apoio de emergência acresce aos cerca de 4,5 milhões de euros que a UE já enviou para as Filipinas este ano.
Pelo menos 87 pessoas morreram nas Filipinas, na sequência da passagem da tempestade tropical Trami, noticiou hoje a agência de notícias France-Presse com base em dados oficiais locais.
O balanço anterior dava conta de 60 mortos.
As equipas de socorro continuavam a tentar ajudar residentes presos em zonas inacessíveis devido às inundações, que já deixaram meio milhão de pessoas desalojadas, sobretudo no norte do país, revelaram as autoridades filipinas no último sábado.
"Os pedidos de ajuda continuam a chegar", disse Andre Dizon, chefe da polícia da região de Bicol, 400 quilómetros a sul de Manila.
Muitas pessoas continuavam presas nos telhados e nos andares superiores de casas, numa altura em que alimentos e água potável estão a tornar-se cada vez mais escassos, uma vez que algumas zonas continuam completamente submersas e de difícil acesso, indicaram.
"Temos de os resgatar o mais rapidamente possível. Estamos a receber informações de que as crianças já estão a ficar doentes", acrescentou Dizon.
As Filipinas são regularmente atingidas por tempestades e tufões, que causam danos e dezenas de mortes todos os anos.
Mas peritos afirmaram que as tempestades na região da Ásia-Pacífico estão a formar-se mais perto da costa, intensificando-se mais rapidamente e durando mais tempo em terra, devido às alterações climáticas.
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