As restantes assembleias de voto nos 50 estados e no Distrito de Columbia encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21h00 locais (06h00 em Lisboa).
O encerramento das assembleias de voto varia consideravelmente porque existem seis fusos horários diferentes no território continental dos Estados Unidos, Alasca e Havai, e cada estado tem a sua própria lei eleitoral com horas específicas de abertura e encerramento.
Uma hora após o fecho das primeiras urnas, às 19h00 locais (00h00 de quarta-feira, hora GMT e de Lisboa), seguem-se a Geórgia, Carolina do Sul, Vermont e Virgínia, e meia hora mais tarde a Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental.
Os resultados que sejam conhecidos a partir dessa hora na Geórgia e da Carolina do Norte (chamados de 'swing-states', dado a possibilidade de vencerem democratas ou republicanos), bem como nas zonas rurais da Virgínia, fornecerão as primeiras pistas sobre o comportamento do eleitorado nestas eleições.
A maior parte dos estados do país - 32 mais o Distrito de Columbia - fecharão as portas das assembleias de voto entre a 01h00 e as 02h00 de quarta-feira, horas de Lisboa.
As assembleias de voto em Montana, Nevada e Utah encerrarão às 03h00 GMT de quarta-feira, enquanto as assembleias de voto na Costa Oeste (Califórnia, Oregon, Washington e Idaho) encerrarão às 04h00 GMT de quarta-feira.
As últimas a encerrar serão as assembleias de voto do Havai (05h00 GMT de quarta-feira) e do Alasca (06h00 GMT de quarta-feira).
A maioria das atenções está virada para os sete 'swing-states' que vão decidir as eleições de hoje: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
Na Geórgia, a maioria das assembleias de voto encerrará às 19h00 locais (00h00 GMT de quarta-feira). No entanto, devido a ameaças de bomba hoje em quatro secções de voto nos condados de Gwinnett, Clayton e Fulton, na área de Atlanta, estas secções poderão encerrar mais tarde.
Na Pensilvânia, a maioria das assembleias de voto encerrará às 21h00 locais (01h00 GMT), embora no condado de Cambria, um reduto de Trump, as assembleias de voto permaneçam abertas até às 22h00 locais (03h00 GMT de quarta-feira) devido a problemas com as máquinas de contagem.
A Carolina do Norte concluirá a votação às 18h30 locais (00h30 GMT de quarta-feira), enquanto o Michigan, o Arizona e o Wisconsin, com fusos horários diferentes, encerrarão às 02h00 GMT.
O Nevada será o último 'estado-chave' a encerrar as suas assembleias de voto, às 03h00 GMT.
Os resultados na maior parte dos Estados não demorarão muito tempo a chegar, mas nos estados-chave, onde se prevê que os resultados sejam muito próximos, poderá demorar várias horas ou mesmo dias até que se projete um vencedor.
Isto pode levar a uma situação semelhante à das últimas eleições de 2020, quando o vencedor, o democrata Joe Biden, só foi conhecido quatro dias depois.
As sondagens refletem uma corrida particularmente renhida entre a candidata democrata presidencial e vice-presidente de Joe Biden, Kamala Harris, e Donald Trump (2016-2020).
A nível nacional, Harris tem uma vantagem de pouco mais de um ponto percentual, com 48% de apoio, contra 46,8% para o ex-presidente, segundo a média das sondagens do 'site' FiveThirtyEight.
Cerca de 240 milhões de pessoas poderão votar nas eleições de hoje, que determinarão quem será o 47.º Presidente da história dos Estados Unidos. Mais de 82 milhões de eleitores já votaram antecipadamente.
Apesar de os eleitores irem às urnas, o Presidente é escolhido por sufrágio indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores", representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de obter, no mínimo, 270 "grandes eleitores".
[Notícia atualizada às 23h44]
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