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Mary morreu à boleia em Chicago. Assassino apareceu meio século depois

Uma mulher morreu em 1974 após apanhar boleia para um espetáculo em Chicago, nos Estados Unidos. Após o uso de uma tecnologia nova no departamento da polícia em Wisconsin, as autoridades conseguiram encontrar o suspeito, que se encontrava "calmo" e até aparentemente "aliviado".

Mary morreu à boleia em Chicago. Assassino apareceu meio século depois
Notícias ao Minuto

17:10 - 09/11/24 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Investigadores do Wisconsin, nos Estados Unidos, resolveram um caso que estava envolvido em mistério há 50 anos, e do qual resultou a morte de uma jovem com, na altura, 25 anos.

 

Segundo conta a CNN Internacional, tudo aconteceu depois de os investigadores começarem a trabalhar com uma tecnologia com recurso a material genético. 

O xerife do Condado de Dunn, Kevin Bygd, explicou que foi a primeira vez que a tecnologia em causa foi usada num caso arquivado, resultando na identificação de um suspeito, com quem as autoridades falaram na quinta-feira. Em causa está Jon Miller, que se encontra detido desde esse dia, depois de perante as autoridades "confirmar o envolvimento" no homicídio da mulher, Mary K. Schlais.

Segundo o que a polícia explicou, uma investigação inicial conseguiu dar conta de que a mulher tinha apanhado boleia para ir a um espetáculo, em Chicago, tendo depois sido encontrada em Spring Brook, no estado de Wisconsin. O suspeito,  agora com 74 anos, foi interrogado num outro estado, mas espera agora a sua extradição para a região norte-americana onde o crime aconteceu.

"Esta é uma grande vitória", considerou o xerife Kevin Bygd durante uma conferência de imprensa dada na sexta-feira.

Ainda segundo o responsável, durante anos o departamento que investigou o caso foi recebendo dicas sobre o assassinato, mas nenhum deles resultou em algo concreto. Foi só quando começaram a trabalhar com um laboratório em Nova Jérsia, nos últimos anos, que chegaram ao suspeito, que tem agora 84 anos.

Segundo um dos investigadores que estava a trabalhar no caso, quando Miller foi detido na quinta-feira, encontrava-se "muito calmo". "Penso que até deve ser um alívio para ele, depois de 50 anos a viver com isto. Deve ter-lhe passado pela cabeça quase todos os dias. Seria de esperar que qualquer pessoa com consciência o fizesse. Por isso, acho que, pessoalmente, ele já não lutava mais contra isso", afirmou, citado pela CNN Internacional.

As autoridades disseram também que mais detalhes seriam dados na segunda-feira, para quando está marcada uma nova conferência de imprensa.

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