Borrell condena ataque israelita em Jabalia
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou hoje o ataque de Israel em Jabalia, Faixa de Gaza, no domingo, que matou pelo menos 25 pessoas, incluindo 13 crianças.
© Getty Images
Mundo Médio Oriente
Um ataque causou "pelo menos" 25 mortos, "incluindo 13 crianças", numa casa em Jabalia, no norte do enclave palestiniano, e "mais de 30 feridos", de acordo com a Defesa Civil em Gaza.
Cinco pessoas morreram num outro ataque a uma casa no bairro de al-Sabra, na cidade de Gaza, acrescentaram os serviços de emergência palestinianos, referindo que há desaparecidos.
"Condeno veementemente o último ataque israelita em Jabalia, em Gaza, com muitas vítimas civis", escreveu Borrell na rede social X, salientando que "as palavras 'limpeza étnica' são cada vez mais utilizadas para descrever o que se está a passar no norte de Gaza".
O alto representante para a Política Externa e de Segurança da UE referiu também que o uso da fome como arma de guerra viola a legislação humanitária internacional, defendendo que Israel, enquanto potência ocupante, tem obrigação de deixar entrar a ajuda aos palestinianos.
Borrell acrescentou ainda que a comunidade internacional e os principais apoiantes de Telavive devem adotar urgentemente medidas para acabar com o sofrimento dos palestinianos e para a libertação dos reféns do Hamas, capturados no ataque de 07 de outubro de 2023.
O exército israelita luta contra o movimento islamista palestiniano Hamas e outros grupos armados, na Faixa de Gaza, e contra o movimento xiita libanês Hezbollah, no Líbano.
A guerra foi desencadeada por um ataque lançado pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.206 pessoas do lado israelita, na maioria civis, de acordo com uma contagem da agência France-Presse com base em números oficiais e que inclui os reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.
Mais de 43.550 palestinianos foram mortos no enclave, na sequência da retaliação de Israel, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza, considerados credíveis pelas Nações Unidas.
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