Brasília. O que partilhou Francisco nas redes antes de se fazer explodir
Tudo indica que o homem era apoiante de Jair Bolsonaro e que tinha participado no golpe de 8 de janeiro.
© Redes Sociais
Mundo Brasil
Depois de se ter feito explodir, frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, todas as atenções estão viradas para Francisco Wanderley Luiz.
Tudo indica que o homem era apoiante de Jair Bolsonaro e que tinha participado no golpe de 8 de janeiro, contra o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, para restabelecer Jair Bolsonaro como presidente do Brasil.
E sabe-se também que terá anunciado nas redes sociais as suas pretensões.
Do Facebook surge a mensagem mais explícita sobre o assunto. Na sua conta na rede social da Meta, Francisco terá escrito: "Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso… Vocês 4 são VELHOS CEBÔSOS [sic] nojentos", pode ler-se numa mensagem composta por uma série de emojis de bombas.
Esta mesma mensagem terá sido escrita no WhatsApp por Francisco numa mensagem que este enviou para si próprio.
A par disso, também a última publicação do suspeito no TikTok, tem suscitado interesse. Esta é composta por um vídeo com efeitos, havendo a curiosidade de conter um efeito de explosão.
VEJA: Antes de morrer, homem que tentou explodir o STF postou um edit em seu TikTok. pic.twitter.com/ZDQjo8ArzE
— CHOQUEI (@choquei) November 14, 2024
A música escolhida é a 'Unstoppable' de Sia, tema onde se pode ouvir: "Sou imparável; Sou um Porsche sem freios; Sou invencível, Sim, eu ganho todos os jogos".
O homem, recorde-se, fez-se explodir na noite desta quarta-feira em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O responsável pelo ataque suicida, já confirmaram as autoridades, é Francisco Wanderley Luiz. O homem, de 59 anos, era chaveiro de profissão e morava no Rio do Sul, até que, após desentendimentos familiares, decidiu mudar-se. O que o levou até Brasília é ainda uma incógnita, pese embora possa haver razões políticas a envolver a situação.
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