Desde janeiro que as emissões em sinal aberto dos dois órgãos portugueses deixaram de funcionar, primeiro devido a uma alegada avaria de equipamento e depois a um incêndio que consumiu o centro de transmissão de Nhacra.
Desde então, as duas emissoras só estão acessíveis na Guiné-Bissau a quem tiver televisão por cabo ou internet, mas o Governo guineense garante que não é por falta de condições locais.
O ministro da Comunicação Social, Florentino Dias, disse hoje à Lusa que o centro de transmissão de Nhacra "já está recuperado completamente" e que os órgãos de comunicação social em causa "estão a criar condições para repor as suas emissoras e passarem a funcionar".
Relativamente à data da retoma das emissões, o ministro ressalvou que "não depende do Governo guineense".
"O Governo já fez o que tinha a fazer, o gerador que está no centro de Nhacra já está a funcionar há meses, o centro está a funcionar", assegurou.
Embora ainda estejam a decorrer trabalhos de recuperação no local, o governante guineense afirmou que o mesmo "está em condições de albergar qualquer emissor".
"Tal como já alberga emissores da televisão nacional [guineense] da RDN [rádio nacional guineense], o que quer dizer que também pode albergar os equipamentos das emissoras portuguesas", vincou.
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau apontou como exemplo do empenho do executivo no setor a resolução do problema da rádio nacional que "não funcionava há algum tempo" e "começou a funcionar esta semana".
"As condições foram criadas, a rádio já retomou as suas emissões", indicou.
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