Segundo uma nova sondagem do Instituto de Democracia de Israel (IDI), 48% da sociedade israelita acredita que Netanyahu não pode governar eficazmente num contexto de guerra enquanto depõe, enquanto 46% acredita que pode.
A diferença é um pouco maior quando dividida entre árabes israelitas (61% acreditam que não seria capaz de governar) e judeus israelitas (49% acreditam que seria capaz de governar).
A sondagem sublinha as profundas divisões existentes na sociedade israelita, mas também a volatilidade das atitudes em relação ao primeiro-ministro, que antes da guerra tinha índices de aprovação muito baixos, mas que viu a sua mão pesada contra o Hamas e o Hezbollah, e a devastação em Gaza, impulsionarem-no nas sondagens.
No entanto, cada vez mais israelitas (57% em novembro, contra cerca de 50% em março passado) acreditam que o governo não está a fazer o suficiente para libertar os 101 reféns israelitas ainda mantidos na Faixa de Gaza.
Netanyahu é acusado desde 2019 de fraude, suborno e quebra de confiança em três casos distintos e é acusado de receber presentes em troca de favores e tratamento favorável, a fim de obter cobertura positiva em vários meios de comunicação social.
O depoimento de Netanyahu deveria ter começado em novembro de 2023, mas foi adiado várias vezes devido à guerra em Gaza.
Em julho deste ano, a sua equipa jurídica pediu um adiamento da audiência para março de 2025, mas o tribunal recusou e marcou a data para 02 de dezembro, que depois aceitou adiar por mais oito dias.
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