A doença atinge a província do Kwango, mais concretamente a zona de Panzi, e já afetou 376 pessoas, informou o Ministério da Saúde Pública, Higiene e Segurança Social em comunicado, especificando que a maioria dos mortos são "crianças com mais de 15 anos".
O ministério alertou para a "situação preocupante na zona", manifestou "profunda solidariedade para com as famílias afetadas por esta tragédia" e enviou "sinceras condolências".
Os sintomas da doença rara incluem febre, dores de cabeça, corrimento nasal, tosse, falta de ar e anemia.
Para dar uma "resposta rápida e eficaz" ao surto, o departamento enviou uma equipa de resposta rápida para a zona afetada.
A missão procurará assegurar o tratamento imediato dos casos notificados, recolher amostras dos doentes para análise laboratorial e efetuar investigações aprofundadas no terreno para identificar a natureza da doença.
Os resultados dos testes laboratoriais "serão comunicados assim que estiverem disponíveis e serão partilhadas atualizações regulares com a população e os parceiros", refere-se na nota.
Enquanto se aguardam os resultados das investigações em curso, o ministério exortou a população a "manter a calma" e a "estar vigilante".
Apelou, também, a uma adesão estrita às medidas preventivas, tais como evitar ajuntamentos de pessoas, comunicar casos suspeitos ou mortes invulgares às autoridades sanitárias locais e seguir as regras básicas de higiene, incluindo a lavagem regular das mãos com água e sabão.
Por último, as autoridades sanitárias reafirmaram o compromisso de proteger a população e de trabalhar em estreita colaboração com os parceiros nacionais e internacionais para dar "uma resposta rápida e eficaz a esta crise sanitária".
A RDCongo já é afetada pela epidemia de infeção por vírus Monkeypox (mpox), com mais de 47.000 casos suspeitos e mais de 1.000 mortes suspeitas da doença no país centro-africano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
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