A capital sudanesa e a sua região continuam a ser palco de violentos combates, 20 meses após o início da guerra entre o exército e as RSF.
O hospital Al-Nao, um dos últimos estabelecimentos a receber pacientes na zona, recebeu também 45 feridos "de diferentes zonas" de Omdourman, acrescentou a fonte.
"Há seis meses que não víamos um bombardeamento tão intenso", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) uma testemunha do ataque.
A maior parte de Omdourman está sob o controlo do exército, enquanto as RSF controlam Cartum Norte (Bahri), do outro lado do Nilo.
Outra testemunha relatou bombardeamentos a partir da base militar de Wadi Seidna, no norte de Omdourman, em direção às posições das RSF no oeste da cidade e do outro lado do rio, em Bahri.
Os residentes relatam constantemente bombardeamentos em ambos os lados do rio, atingindo regularmente civis.
Tanto o exército como as RSF têm sido acusados de atacar civis, incluindo profissionais de saúde, e de bombardear indiscriminadamente zonas residenciais.
Segundo a ONU, a guerra causou dezenas de milhares de mortos, deslocou mais de 11 milhões de pessoas e provocou uma das piores crises humanitárias da história recente.
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