Erik Kristensen Sparre, de 61 anos, foi detido pelos homicídios de Harold e Thelma Swain, adiantaram as autoridades policiais da Geórgia, no sudeste dos EUA.
Sparre foi detido quase quatro décadas depois de o casal ter sido morto a tiro dentro da Igreja Batista Rising Daughter, na costa do condado de Camden.
Este homem tornou-se o foco de uma nova investigação sobre as mortes dos Swains depois de as autoridades terem concluído que tinham inicialmente acusado o homem errado.
Dennis Perry foi condenado a prisão perpétua quando um júri o condenou em 2003 pelo homicídio dos Swain. Passou duas décadas na prisão antes de um juiz do Tribunal Superior ordenar um novo julgamento em 2020.
O juiz rejeitou todas as acusações contra Perry em 2021, depois de os procuradores terem pedido o arquivamento do processo.
Os investigadores e os tribunais reanalisaram o caso depois de os advogados do Georgia Innocence Project terem testado o ADN de fios de cabelo encontrados na dobradiça de um par de óculos deixado junto aos corpos das vítimas.
Disseram que o ADN correspondia a Sparre, que já tinha sido considerado suspeito, e não a Perry.
Entretanto, o Atlanta Journal-Constitution noticiou que o álibi de Sparre de que estava a trabalhar numa mercearia quando os homicídios ocorreram não podia ser verdadeiro.
O jornal levantou ainda dúvidas sobre a condenação de Perry, referindo que os jurados nunca foram informados de que uma testemunha-chave recebeu uma recompensa de 12 mil dólares antes de testemunhar.
Leia Também: Ex-ministro da Defesa sul-coreano detido por rebelião tentou suicídio
